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O Instituto é um dos livros mais recentes de Stephen King, que já tinha há algum tempo na minha lista de leitura, e que decidi finalmente ler.
É, essencialmente, uma história que se centra em Luke Ellis, um rapaz de 12 anos, prodígio académico, que consegue mover objetos pequenos quando com alguma emoção forte, o que o leva a ser raptado para o que se chama o Instituto. Este é um sítio onde há crianças que têm poderes de telepatia e telecinese, com diferentes graus de controlo. Só que não é como Hogwarts. Lá, as crianças são sujeitas a testes e experiências, tratados como simples cobaias para um objetivo que aprendemos no final.
Este livro tem, sim, cenas de terror mais físico, mas diria que é muito mais sobre todas as questões que a existência deste lugar e a forma como funciona suscita.
O desenvolvimento das personagens e a descrição dos acontecimentos é feito, como habitualmente em King, de uma forma memorável.
Há suspanse do início ao fim, e é emocionante até à última página (mesmo, incluindo a Nota de Autor).
Gostei, especialmente, de todas as questões morais que são colocadas no fim. Será que a morte de milhares de crianças justifica a vida de milhares de milhões delas? Tudo isto para eliminar pessoas que dentro de vários anos poderiam causar uma guerra, ou o fim do mundo, sendo tudo isto só uma possibilidade e não uma certeza?
A história é intrigante, completa, faz-nos querer ler as 480 páginas todas de uma vez.
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ENGLISH
The Institute is one of the most recent books by Stephen King, which I had in my reading list for some time, and that finally got me to read it.
It is essentially a story centred on Luke Ellis, a 12-year-old boy, an academic prodigy who can move small objects with intense emotion, which makes him get kidnapped to what is called the Institute. This is a place where there are children who have telepathy and telekinesis powers, with different grades of control. But it is not like Hogwarts. There, the children are subjected to tests and experiments, and treated as nothing more than test subjects to fulfil an aim that we learn about only at the end.
This book has, yes, scenes of more physical horror, but I would say that it is much more about all the questions that the existence of a place like this and the way it works raise.
The development of the characters and the description of the events is, as usual for King, done in a memorable way.
Suspense fills the pages from the beginning to the end, and it is exciting until the end (including the Author's Note).
I especially enjoyed all the moral questions that are placed at the end. Does the death of thousands of children justify the lives of billions of them? All this to eliminate people who within several years could cause a war, or the end of the world, all this being only a possibility and not a certainty?
The story is intriguing, complete, and makes us want to read all 480 pages all over again.
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