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Os Fabelmans é outro dos filmes com várias nomeações para os Oscars deste ano, destacando-se com Melhor Filme, Melhor Ator Secundário, Melhor Atriz Principal, Melhor Realizador, Melhor Banda Sonora Original, Melhor Design (Produção) e Melhor Argumento Original. Este é, também, um dos filmes que mais gostei de ver este ano!
É um filme que se centra na vida de uma família, os Fabelmans. A história passa-se nos anos 50/60 e começa com Sammy a ir ver o seu primeiro filme, com sete anos. Depois disso, acompanhamos a vida de Sammy a lutar por aquilo que quer fazer, a vontade de ser realizador e de fazer filmes, do que isso significa para ele, ao mesmo tempo que lida com uma vida familiar disfuncional e com os problemas que tem de enfrentar enquanto cresce.
O filme é semi-autobiográfico, baseado na infância e adolescência de Steven Spielberg, e nos seus primeiros anos como realizador.
Uma das coisas que mais gostei neste filme foi a sensação de verdade. Há cenas e situações tão específicas, referências a filmes e pessoas reais, e paralelos que nos fazem como audiência sentir que o que estamos a ver é uma história pessoal e honesta, verdadeira.
Eu sempre adorei os filmes de Spielberg, e quando saí da sala de cinema depois de assistir a este nem sequer achava que estava no direito de escrever uma review sobre ele, porque senti a história como algo tão pessoal a quem a fez. Mas a verdade é que a partir do momento em que é partilhada, não é só uma história pessoal de Spielberg, é também uma história que eu senti como pessoal para mim própria, como se os conselhos dados a Sammy fossem de alguma forma dirigidos a mim ou a qualquer pessoa que tenha um sonho, mesmo que não seja dentro da indústria do cinema. Acho que o discurso que marcou mais este filme, e que me marcou mais a mim, foi o do Tio Boris (e acho mesmo que é um dos candidatos mais fortes ao Oscar de Melhor Ator Secundário) onde ele fala dos sacrifícios que se tem de fazer para se ser artista, e tudo o que diz sobre família e as escolhas que uma pessoa vai ter de fazer. Mas para já, mais não digo para não estragar para quem não viu.
Na realidade, acho que é um privilégio ter a possibilidade não só de ver este filme, mas vê-lo no grande ecrã (e vejam a minha sorte: estava sozinha na sala de cinema).
Recomendo imenso este filme, é mesmo 5 estrelas.
TRAILER:
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ENGLISH
The Fabelmans is another movie with several nominations for this year's Oscars, including Best Picture, Best Actor in a Supporting Role, Best Actress in a Leading Role, Best Directing, Best Original Score, Best Production Design and Best Original Screenplay. This is, also, one of my favourite movies I've seen this year.
This movie is centred around the life of a family, the Fabelmans. The story is set in the 50s/60s and starts with Sammy watching his first movie, at seven. After that, we follow Sammy's life while he's fighting for what he wants to do, the desire to be a director and make movies, what this means to him, and all this at the same time as he's dealing with dysfunctional family life and the problems of growing up.
The movie is semi-autobiographical, based on the childhood and teenage years of Steven Spielberg, and his first years as a director.
One of the things that I liked the most about this movie is the feeling of truth. There are scenes and situations that are so specific, references to real movies and people, and parallels that make us as the audience feel that what we're watching is a personal and honest story, truthful.
I have always loved Spielberg's movies, and when I got out of the movie theatre after watching this one I did not even think that I had any right to write a review about it, because I felt this story was something so personal to those who made it. But the truth is that from the moment that the story is shared, it is no longer just a personal story of Spielberg, it is also a story that I felt personal to myself, as if the advice given to Sammy were in some way aimed at me or at anyone who has a dream, even if it is not in this industry. I think that the speech that enhanced the most this movie, and me, was the one said by Uncle Boris (and I really do think that he is one of the strongest nominees for the Oscar for Best Actor in a Supporting Role) where he talks about the sacrifices that one has to make to become an artist and all he says about family and the choices one has. But, for now, I won't say more so I won't spoil it for the ones who haven't seen it yet.
In fact, I think that it was a privilege not only to watch this movie but to watch it on the big screen (and see how lucky I was: I was alone in the movie theatre).
I really recommend watching this movie, it is truly 5 stars.
TRAILER:
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