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Everything Everywhere All at once é o filme com mais nomeações para os Oscars deste ano! Entre Melhor Filme, Melhor Atriz Principal e Secundária, Melhor Ator Secundário, Melhor Realizador, Melhor Edição, Melhor Banda Sonora e Melhor Argumento Original, é já um dos favoritos do público em geral.
A história centra-se numa família de imigrantes chineses a viver na América. Eles gerem uma lavandaria. Certo dia, quando vão a uma auditoria para regularizar a situação dos impostos, Evelyn, a mãe, é abordada por uma outra versão do seu marido que lhe diz que ela tem de se conectar com as suas versões de outros universos para impedir que um ser super poderoso destrua todos os universos.
Este é um filme, no fundo, sobre a relação distante entre uma mãe e uma filha, Joy, e entre um marido e a sua mulher. E a forma como tudo isto é apresentado é realmente das mais imaginativas e criativas que alguma vez vi. O absurdo que é a vida paralelamente com a única coisa que Joy quer ser que a mãe a ouça realmente, e que mostre que a aceita, porque às vezes não dizer ou não fazer nada pode passar como o oposto do que as pessoas realmente sentem.
Houve partes super engraçadas, mas acho que para mim chegou a uma altura em que já eram demasiadas piadas ou situações parvas, provavelmente porque aconteciam num espaço demasiado próximo umas das outras. Mas obviamente percebo o intuito de as fazer, o filme não seria e não passaria o que queria passar se não as tivesse. É só uma questão pessoal.
O que eu mais gostei neste filme foi toda a ideia dos universos paralelos e a ligação disso com a história pessoal de Evelyn e da sua família. Em como aquela relação tinha de ser resolvida em todos os universos e que os sentimentos de Joy pela mãe começavam já a ser de uma dimensão maior do que qualquer "eu" dela em cada universo. No fim, relembra-nos daquilo que é realmente importante, e que o que achamos que tem grande importância na realidade não tem, que nada disso realmente importa assim tanto no fim.
Não queria estar a revelar muito sobre a minha interpretação do filme porque acho que é daqueles que se tem mesmo de ver para se entender e para se conseguir falar. Talvez faça outra publicação mais detalhada depois dos Oscars :)
TRAILER:
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ENGLISH
Everything Everywhere All at once is the movie with the most nominations for this year's Oscars. From Best Picture, Best Actress in a Leading Role and Actress in a Supporting Role, Best Actor in a Supporting Role, Best Directing, Best Editing, Best Music (Original Score) and Best Original Screenplay, it is already one of the favourites of the public in general.
The story is centred on a family of Chinese immigrants living in America. They have a laundry service. One day, as they have an auditory to regularize their taxes, Evelyn, the mother, is approached by another version of her husband who tells her that she needs to connect with her other versions from other universes to stop a super powerful being who wants to destroy every universe.
This is a movie, basically, about a distant relationship between a mother and her daughter, Joy, and between a husband and his wife. And the way in which all this is presented is really one of the most imaginative and creative ones that I have ever seen. Life as an absurd thing paralleled with the only thing Joy wants being that her mother truly listens to her, and shows her that she accepts her because sometimes not saying or not doing anything can seem the opposite of what people really feel.
There were parts which were super funny, but I think that for me it came to a time when there were too many silly jokes or situations, probably because they were happening within just a short time period between one another. But I do obviously understand the reason for doing them, the movie wouldn't be and would pass what it meant to pass if it did not have them. It's just a personal matter.
What I did enjoy the most about this movie was the idea of the parallel universes and the connection that they made with Evelyn and her family's personal story. How that relationship needed to be mended in all the universes and how Joy's feelings toward her mother began to have a bigger dimension than any one of her "I"'s in each universe. In the end, it reminds us of what is really important, and what we think of as having big importance doesn't have it, that nothing really matters that much in the end.
I didn't want to be revealing a lot about my interpretation of the movie because I think that this is one of those that you really need to watch to be able to talk about. Maybe I'll do another more detailed post after the Oscars :)
TRAILER:
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