(scroll down for the english version)
Quem é que nunca tentou ver uma série de ficção histórica e
desistiu depois dos primeiros episódios? Falo por experiência própria que
frequentemente tentava, mas não gostava de ver séries ou ler sobre este tipo de
ficção. A verdade é que esta série me foi recomendada, mas permaneceu na minha
lista de “ver mais tarde” da Netflix durante mais ou menos um ano. Até este
verão, quando a comecei a ver e fiquei completamente apaixonada.
Diana Gabaldon é a autora dos livros que inspiraram a série. O
primeiro livro de “Outlander” foi escrito porque Gabaldon queria praticar como
escrever um romance e disseram-lhe que o mais fácil para começar era ficção
histórica, sendo que ela própria trabalhava também como professora de pesquisa.
Mais tarde decidiu publicá-lo (em 1991) e teve um grande sucesso, tendo
recebido até várias propostas de adaptações dos livros para filmes, incluindo
de guionistas conhecidos, mas acabou sempre por recusá-las por achar impossível
fazer uma boa adaptação da sua história para um máximo de duas horas no ecrã.
Por isso, quando recebeu a proposta para a realização de uma série já a considerou
mais dentro do que poderia conceder, tendo ficado também com o cargo de
consultora neste projeto. A série estreou em agosto de 2014, originalmente
emitida pela Starz e criada por Ronald D. Moore.
Os protagonistas da série, Caitriona Balfe (Claire) e Sam
Heughan (James Fraser), referem em várias entrevistas que não conheciam os
livros até terem conseguido a audição para a série, altura em que os leram.
“Outlander” não é, portanto, apenas uma série de ficção
histórica, juntando também uma parte de fantasia. Aquilo que, provavelmente, me
fez querer continuar a ver episódio atrás de episódio foi o ritmo. A
distribuição das cenas dentro do mesmo episódio e até dentro de cada temporada
está organizado de maneira a que os acontecimentos sejam rápidos, contínuos e
cativantes. Por exemplo, o que acontece algumas vezes durante a série é a
intervenção dos “Red coats”, a patrulha britânica, que prendia escoceses, e os
acontecimentos que levam à sua libertação não ocupavam mais do que um episódio.
É a história de pessoas que partilham a vida. Tudo isto fez-me não só querer
continuar a ver a série como querer saber mais sobre a parte histórica deste
tempo e local.
LIVRO 1: https://www.bertrand.pt/livro/outlander-n-1-diana-gabaldon/24054242?a_aid=6015af90dfd9a
LIVRO 2: https://www.bertrand.pt/livro/outlander-n-2-diana-gabaldon/10995224?a_aid=6015af90dfd9a
(continuar para baixo para ver o trailer e mais sobre a série)
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ENGLISH
Who never
tried to watch a historical fiction series and gave up after the first episodes?
I talk for myself that I usually tried to but ended up not liking to watch
series or read about this type of fiction. The truth is that this series was
recommended to me but remained on my Netflix “Watch later” list for about a
year. Until this summer when I started watching it and fell in love with it.
The story of “Outlander” is about Claire, a English woman from the 20th century, former World War II nurse that comes back home and is reunited with her husband, Frank Randall, history teacher, and together they go to Scotland for a “second honey moon”. In Inverness, they visit characteristic places in the area, one of them the Craigh Na Dun, a circle of stones that is said to be used for rituals. In the next day, Claire comes back alone to pick some plants that interested in medicinal terms for her, gets too close, touches one of the stones and, suddenly, she’s in the 18th century Scotland (1743). Later she has the opportunity to come back to her time, but she ends up marrying and falling in love for the Scottish James Fraser, for whom she feels a stronger attraction comparing to Frank. However, she never takes off the first wedding ring. Meanwhile, time still passes in 1945, where Frank is still waiting for Claire to come back.
Diana Gabaldon is the writer of the books that inspired the series. The first “Outlander” book was written because Gabaldon wanted to practice how to write a novel and she was told that the easier to start was historical fiction, being herself also a research teacher. Later she decided to publish it (in 1991) and had a great success, having received several proposes for the adaptations from the book to movies, including from well-known screenwriters, but she ended up refusing all because she thought impossible to do a good adaptation of her story for a maximum of two screen hours. So, when she got the proposal for the adaptation to a series, she considered it more in what she could grant, being herself the project consultant too. The series was launched in August of 2014, original streamed by Starz and created by Ronald D. Moore.
The protagonists of the series, Caitriona Balfe (Claire) and Sam Heughan (James Fraser), refer in several interviews that they didn’t know the books until they’ve got the audition to the series, when they read them.
“Outlander”
is not just a historical fiction series, joining a fantasy part to it too. What
probably made me want to keep watching episode after episode was probably the rhythm.
The scenes’ distribution inside one episode and even inside the season is
organized in a way that the events are quick, continuous, and captivating. For example,
what happens sometimes during the show is the intervention of the Red Coats,
the British patrol, that arrest Scottish people, and the events that lead to
their release didn’t take longer than one episode. It is the story of people
that share life. All of this made me not only keep wanting to watch the series
but also wanting to know more about the historical part od this time and place.
OUTLANDER TRAILER:
AND MORE:
(Imagens | Pictures: https://noticiasetecnologia.com/temporada-5-outlander-estreia-portugal/ ; https://www.kobo.com/br/pt/ebook/outlander-2 ; https://espalhafactos.com/2019/08/31/outlander-ja-tem-data-de-regresso/ )
Foi a minha série de férias de 2019!
ReplyDeleteAté tive que comprar dados adicionais para continuar a ver (de tão viciada que estive 😉)
Ahahah :)
DeleteUau, excelente análise 👍🏻. Nunca tinha ouvido falar desta série mas agora fiquei interessado em assistir ❤️.
ReplyDeleteContinue com o excelente trabalho
Muito obrigada!
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